Quem é o System Team dentro do Ágil?

Trabalho a pouco mais de 5 meses no System Team. Entrei no time no final da primeira release (iteração) planejada, participei da segunda release inteira e agora estou na terceira release no time do System Team. Já tive altos e baixos, mas vou tentar explicar tudo sobre esse time neste post.



Onde começou o System Team?

No framework ágil SAFe, Times Ágeis não são unidades stand-alone. Pelo contrário, eles são uma parte integral do Trem de Release Ágil (ART/TREM), onde eles coletivamente têm responsabilidade por liberar mais valor. Pense na release como um trem, onde cada vagão é uma equipe. Times operam no contexto do trem, contribuindo para sua visão, colaborando com outros times, e participando em cerimonias chave do TREM. Os times e o trem são inseparáveis; o todo é maior que a soma de suas partes.

Big Picture SAFe - System Team

Afinal, o que é o System Team?

Existe um time específico para a execução dos testes de regressão e integração, criado a partir da implantação do SAFe: o System Team. Esse time tem como função fazer a homologação do sistema após a finalização das features (conjunto de histórias) criadas pelos outros vagões do trem. Ele é composto por analistas de testes mais experientes e com conhecimento aprofundamento do sistema (em teoria). 

Como ocorre a criação desse time durante a transição para o ágil?

Quando o ágil está sendo implementado, é comum começar com a equipe sem ter planejado a estrutura necessária para o trabalho do System Team. Lembre-se de que o System Team trabalha testando os sistemas de forma integrada, como é utilizado pelo cliente e precisa de máquinas boas para os seus testes. Também é comum formar mais de um time de System Team pois as equipes podem ser grandes de acordo com os sistemas e integrações, mas ambos devem testar seus produtos de forma integrada. Os times de System Team auxiliam com a integração de sistema e solução e ajudam a demonstrar a solução evoluindo à medida que ela se desdobra.

Conforme falei neste post aqui, ocorre uma cerimônia chamada de System Demo. Na System Demo é apresentado, de forma integrada, todo o desenvolvimento dos vagões ágeis durante a release. Como o System Team já possui o ambiente de forma integrada, é comum este ambiente ser utilizado para a validação dos produtos para os Product Owners ao final da release. Falo mais sobre System Demo mais abaixo neste mesmo post.

Descrição do Papel System Team

System Team é um time ágil especial no trem, que possui grande conhecimento nas soluções e por vezes é procurado para fornecer assistência na construção e uso do ambiente de desenvolvimento e testes. Este time executa testes nas soluções de forma integrada e de ponta a ponta. Por este motivo pode fornecer um feedback de forma rápida sobre como está a integração dos sistemas.

Responsabilidades do System Team

... sobre a infraestrutura:
  • Pode criar e manter a infraestrutura das soluções integradas, incluindo integração contínua, builds automáticas e automatização de testes;
  • Pode criar plataformas e ambientes de demonstração da solução, como podem utilizar o ambiente já existente para tal;
  • Pode facilitar os aspectos técnicos de colaboração, tais como prover dados ou serviços, facilidades de hosting, etc. para outras equipes de desenvolvimento do trem.

... sobre integração de sistemas:
  • Participa das reuniões de release planning e no refinamento do backlog para definir integração e testes de capacidades e funcionalidades;
  • Determina e ajuda a manter decisões e políticas para apropriar modelos de branch;
  • Pode participar das dailys de outros times no apoio à atividades diárias.

... sobre testes ponta a ponta e de performance:
  • Cria novos cenários de testes automatizados;
  • Organiza casos de testes desenhados por times individuais em suítes ordenadas;
  • Executa testes manuais e roda testes automatizados para novas funcionalidades e estórias;
  • Prioriza testes demorados, refatorados, e roda suítes de testes reduzidas onde aplicável;
  • Ajuda os times a criar suítes reduzidas de testes que eles mesmos podem rodar;
  • Testa performance da solução contra requisitos não funcionais e ajuda a equipe de Engenharia de Sistema e Solução a identificar falhas e gargalos.


Como o System Team atua nas Demos dos Sistemas e Soluções (System Demo)?

Ao final de cada release os times (vagões do trem) precisam demonstrar a solução desenvolvida no período da release. Normalmente o System Team apoia as outras equipes e ajuda a assegurar que os ambientes de demonstração estão adequados.

Como o System Team atua na liberação dos produtos?

System Team estabiliza as versões de liberação e possui o conhecimento necessário para testar as integrações dos produtos. O System Team normalmente entendem o que é, o que faz, e quão bem cada entrega atende os requisitos desejados, pois participa das Reviews e, as vezes, das plannings dos demais times ágeis/demais vagões. Nesta perspectiva, o System Team está diretamente envolvido no suporte da liberação, trabalhando com os DevOps e fazendo o que for necessário para ajudar o TREM a preparar, empacotar e liberar a solução. Lembrando que o System Team não faz o trabalho de manutenção de liberar versões que já estão no mercado. O System Team libera versões que ainda não estão no mercado.

Por que dos altos e baixos na equipe do System Team?

Como foi possível compreender após toda a explicação do que o System Team faz e quais são suas responsabilidades, é também possível imaginar o tanto de cobrança que a equipe do System Team tem e qual o seu trabalho. Nós liberamos uma versão nova dos produtos/sistemas a cada fim de release (isto não é uma regra, mas é como funciona onde trabalho hoje). A semana de liberação costuma ser conturbada, pois ainda não finalizamos as estabilizações e cada equipe do trem quer preparar sua apresentação para a posterior aprovação dos Product Owners. Isso quando o ambiente não dá algum problema.

Apesar dos testes serem integrados, temos que testar as funcionalidades novas integradas com as velhas. Aqui temos que deixar claro que NÃO é função do System Team testar as funcionalidades novas desenvolvidas pelos times de desenvolvimento, mas temos que testar impactos e integrações.
Por mais que haja pressão, é comum as equipes de desenvolvimento liberarem seus produtos com testes sem ver seus impactos. Também já vi acontecer de equipes não planejarem seus tempos de testes e testarem seus produtos durante a estabilização do System Team.
Se a equipe do System Team não for forte, acompanhar TUDO, comunicar qualquer deslize e não aceitar algumas liberações, as liberações viram playgrounds e os testes das sprints ficam impossíveis de serem executados!


Referências
System Team Abstract - SAFe. Disponível em: <http://www.scaledagileframework.com/system-team/>. Acesso em: 17 de maio de 2017.

SAFe - um Framework ágil

A sigla SAFe significa Scaled Agile Framework, que em tradução livre seria um framework para
escalonamento ágil. Ele é um framework de desenvolvimento criado pela IBM para permitir às empresas de grande porte a utilização de práticas ágeis. De acordo com o site do framework, ele serve para abranger toda a organização, operando nos níveis de portfólio, programa e time.


Mas por que não colocam o Scrum numa empresa de grande porte, em vez de um framework ágil? 

Essa pergunta é fácil de ser respondida. Empresas de grande porte possuem controle, indicadores (para particição de lucros por exemplo), acionistas e , normalmente, certificações ISO. As certificações ISO requerem um processo que todas os colaboradores da empresa conheçam. Só assim a empresa consegue a recertificaçao.

Como funciona o SAFe?

Retirada do site do framework, a Big Picture do SAFe (abaixo) resume em um fluxograma os processos abrangidos pela metodologia. Nessa figura é possível observar os principais elementos trabalhados pelo framework SAFe, incluindo os conceitos de time, programa e portfólio, que serão detalhados a seguir.
Big Picture SAFe

Partindo do menor nível, temos o conceito de time dentro da metodologia. Esse fluxograma pode ser observado na parte debaixo da figura. Os times são formados por um número médio de sete a dez pessoas, incluindo desenvolvedores, testadores, scrum master (SM) e product owner (PO). O formato de trabalho, dentro dos times, é similar ao conceito de scrum, por meio de sprints. São realizadas entregas em curtos períodos que, somando com as entregas dos demais times, formam um incremento de programa, que agrega valor para o cliente. Além disso, o framework se baseia na utilização das metodologias ágeis Kanban, Scrum e XP para a realização de sprints de desenvolvimento.

O conceito de programa é justamente esse conjunto de vários times trabalhando para realizar as entregas para o cliente. Essa entrega maior é chamada, dentro da metodologia do SAFe, de trem (Agile Release Train), e é composta por 5 ou 6 sprints dos times. Na figura da Big Picture SAFe, essa etapa pode ser observada no fluxograma central. Os papéis que compõe esse processo são o RTE, Product Management, System Architect e Business Owners. Esses atores fazem o controle do backlog de programa, definindo prioridades e encaminhando as demandas para cada time, a nível de Feature. As entregas realizadas pelos times ocorrem por meio da cerimônia de Sprint Demo – apresentação dos itens desenvolvidos a serem aprovados pelo PO.

Já o nível de portfólio é composto por membros que devem ter a visão estratégica da organização. Eles são responsáveis por definir prioridades com o cliente, alocar as demandas no backlog dos times, a nível de Épico (iteração maior), organizar entregas, encaixar as necessidades dos clientes nas demandas para o desenvolvimento, etc.


Referências
Scaled Agile Framework – SAFe. Disponível em: <http://www.scaledagileframework.com/>. Acesso em: 16 de maio de 2017.

Evento gratuito de Testes - QA Ninja Conference 2ª edição

Olá Pessoal

Quero compartilhar com vocês um evento de testes que vai acontecer entre os dias 24 a 28 de abril. É a 2ª edição do QA Ninja Conference, a primeira edição eu participei assistindo em outubro de 2016 e foi uma troca de experiências muito bacana. O evento é gratuito e totalmente online. Os assuntos abordados são bem interessantes, acho que vale a pena conferir. 😁

Seguem algumas das palestras que achei interessante (e pretendo ver):
  • 24/04: Fala sério, mulheres na TI?
  • 25/04: Testes em 2027: Para onde QA está indo?
  • 25/04: Como trabalhar com QA em times de desenvolvimento ágil
  • 25/04: Práticas do Agile Testing
  • 27/04: Você já fez dev box testing hoje?
  • 27/04: A importância de testes estáticos na entrega final do produto



Aproveitem, pois é gratuito e online. Ano passado teve várias conversas, entre uma palestra e outra, com pessoas que trabalham com testes fora do nosso Brasil. Muito bacana pra ver as tendências de fora.

Espero que gostem e até mais, 😃

Por que algumas pessoas não acreditam no ágil?

Se você trabalha na área de TI, já deve ter vivenciado algum projeto com ágil, ou pelo menos visto alguma iniciativa ágil na sua empresa. Todas as iniciativas, nos mais variados projetos que vi até hoje seguiram as mesmas fases: Negação -> Resistência -> Adaptação/Exploração -> Aceitação/Comprometimento. Das 4 fases, a resistência parece ser a fase mais difícil de se passar, especialmente para os desenvolvedores.

Eu, como testadora, acredito no ágil sim! Sou feliz de fazer parte de uma equipe que também acredita, mas não foi do dia pra noite que o ágil passou a funcionar na nossa equipe. Foram mais de 2 meses até conseguirmos ajeitar o ágil à nossa equipe. Isso pois ele vem para quebrar paradigmas. O pessoal está muito acostumado e apegado ao modelo de projeto cascata, com toda aquela burocracia, que não consegue ver os benefícios do ágil. A primeira impressão parece ser: Ágil é igual a GoHorse, pequenas entregas de valor, danem-se os testadores e documentadores. É aí que começam a vir os problemas de commit, pois mais de um desenvolvedor alterou o mesmo fonte, na mesma linha, e após o merge o sistema simplesmente para; não compila mais.

Gente, sobre o ponto do commit, o caso é uma questão de Gestão de Configuração e em qualquer (absolutamente qualquer) processo de desenvolvimento que se faça (incluindo-se GoHorse) é necessário uma ferramenta de gerenciamento de fonte e um processo de mudança que permita que mais de um desenvolvedor submeta suas implementações. 

Além disso, o ágil diz que todos são responsáveis pelo projeto enquanto equipe na mesma sprint. Não existe essa de "danem-se os testadores e documentadores", pois todos são responsáveis se algo falhar. O desenvolvedor não pode só pensar no mundinho de desenvolvimento. Não existe GoHorse no ágil de jeito algum.

Quanto ao tempo, as pequenas entregas da sprint, são entregas de valor e não qualquer coisa. Para isso é feito todo um detalhamento sobre o que, como e a prioridade das entregas (Sprint Planning). As reuniões diárias também estão aí para que todos saibam o que cada membro da equipe está fazendo e o que ele vai fazer. 
O fato é que no modelo cascata ninguém sabe ao certo o que o colega ao lado está fazendo, salvo o gerente de projetos que quando está muito ocupado manda um e-mail todo dia pela manhã perguntando em quantos por cento está a entrega. Eu não acredito no funcionamento de um projeto no modelo cascata, com projetos engessados, complexos, e com estimativas e prazos de entrega tão reais quanto gnomos.

Ao meu ver, esse argumento de que "Ágil no desenvolvimento não funciona", é só uma desculpa de pessoas acomodadas que não querem mudança, pois as tiram da zona de conforto.

Até mais, :D

Papel do Scrum Master no ágil

Continuando a falar sobre os papéis existentes no ágil clássico, hoje falarei sobre o Scrum Master.

​​"Enquanto o Product Owner está focado em construir o produto correto e a equipe de desenvolvimento está focada em produzir corretamente o produto, e o Scrum Master é o cara que ajuda todos a compreender os valores, princípios e práticas do Scrum."​​




Ele é um Coach​​​
Deve agir como um mentor, um treinador, para a​​ equipe de desenvolvimento e para o P.O. (ajudando-os a entender e cumprir as suas responsabilidades​).
Fazendo uma a analogia com equipes esportivas, é como se o Scrum Master fosse o treinador do time e o Product Owner ​o dono da equipe. Quando surge qualquer problema que a equipe pode, e deve, ser capaz de resolver, a atitude do Scrum Master, como o de qualquer bom treinador, é:

"Eu não estou aqui para resolver seus problemas por você; em vez disso, eu estou aqui para ajudá-lo a resolver seus próprios problemas.“​​


Agora, se o problema é um impedimento que a equipe não pode resolver sozinha, o Scrum Master deve tomar para si a responsabilidade de resolver. Logo, o Scrum Master é responsável por maximizar os resultados do time através do Scrum.​

​Líder servidor
​​​Um líder servidor nunca perguntaria a um membro da equipe…
"Então, o que você vai fazer por mim hoje?"​​


Em vez disso, um líder servidor perguntaria…​
"Então, o que posso fazer hoje para te ajudar e sermos mais eficazes?"​​​​


Autoridade no processo
O Scrum Master é autoridade do processo, deve dominar o processo do Scrum como ninguém.

O Scrum Master tem o dever de garantir que todos da equipe Scrum conheçam os valores, princípios e práticas, juntamente com as abordagens específicas da equipe Scrum. O Scrum Master continuamente ajuda a equipe Scrum a melhorar o processo para maximizar o valor do negócio entregue.​​


Escudo contra interferências
O Scrum Master protege a equipe de desenvolvimento de interferências externas para que eles possam manter o foco na entrega de valor a cada sprint.

A interferência pode vir de inúmeras de fontes, desde gestores que querem mudar os membros da equipe no meio de uma sprint até a problemas provenientes de outras equipes.​​​


Não importa qual a fonte da interferência, o Scrum Master atua como um interceptor para que a equipe possa se concentrar na entrega de valor.

​​Removedor de impedimentos
O Scrum Master também assume a responsabilidade de remover qualquer obstáculo que possa inibir a produtividade da equipe (quando os próprios membros da equipe não podem removê-los).​

​​Agente de mudanças
O Scrum Master tem papel fundamental em transmitir o conhecimento sobre o Scrum e sobre as boas práticas associadas aos métodos ágeis, não somente em suas equipes, mas em todos os níveis da organização.​​​

Perfil esperado de um Scrum Master




  • ​​Conhecimento - Precisar dominar os conceitos do SCRUM. Não necessariamente necessita ser um especialista, a nível técnico, nem a nível de negócio, porém são conhecimentos que podem ajudar. 
  • ​Questionador - Sempre buscando fazer o time encontrar as respostas para suas próprias perguntas.
  • Paciente - Busca fortalecer e amadurecer o time, quanto aos conceitos do Scrum, devendo então ter paciência para apoiar o time nesse processo. 
  • Colaborativo - Deve ser colaborativo com o time e P.O., além de incentivar esse tipo de prática dentro da equipe. 
  • Protetor - Devendo proteger a equipe de interferências externar e o processo.
  • Transparente - Em suas ações e em sua comunicação com os membros da equipe, garantindo o alinhamento das informações.

Você concorda? Deixe sua opinião também!
Até mais. :D

O papél do Product Owner na metodologia ágil

Olá Pessoal,

Esses tempos participei de uma discussão sobre o papel, características e as responsabilidades de alguns papéis que existem na metodologia ágil. Vou começar falando sobre o

Product Owner 
​​​​É um dos os três papéis que constituem a equipe Scrum clássica, (os outros são o Scrum Master e a Equipe de Desenvolvimento).​​​​​​​​ 

O Product Owner é o ponto central do projeto ágil e é quem exerce a liderança sobre o produto que está sendo desenvolvido.

​​É ele quem diz o que precisa e o que não precisa ser feito em relação ao produto que está sendo desenvolvido.​​ Sempre priorizando os itens a serem desenvolvidos de forma a maximizar o retorno sobre investimento. (R.O.I.).
​​

O Product Owner é quem faz a ponte entre a área de negócios e a Equipe Scrum.​​​



De um lado, o Product Owner deve entender as necessidades e prioridades de todos os envolvidos na empresa para agir como seu porta-voz. Neste sentido, ele atua como um gestor do produto, garantindo que a solução correta é desenvolvida. ​​​​

Do outro lado, o Product Owner deve se comunicar com o time scrum para ajudar na ordem em que o produto será construído. O Product Owner também deve garantir que os critérios para aceitação do produto estão especificados e que os testes que verificam esses critérios foram executados para determinar que o produto (ou release) possa ser considerado como pronto ao final do Sprint.

​​​​Principais responsabilidades


Participação no planejamento
​​​O Product Owner é um participante-chave nas atividades de planejamento de Produto, Release e Sprints:
  • Durante o planejamento do produto o Product Owner trabalha com todas as partes interessadas da empresa (diretoria, demais departamentos, etc.) para conseguir visualizar o produto ideal.
  • Durante o planejamento da release o Product Owner trabalha com as partes interessadas e a equipe Scrum para definir o conteúdo do próximo lançamento.
  • Durante o planejamento da Sprint , o Product Owner trabalha com a equipe de desenvolvimento para definir um objetivo para o Sprint.

Grooming do Product Backlog
É o Product Owner quem supervisiona toda a preparação e refinamento (também chamado de Gromming) do product backlog, o que inclui: criar, atualizar, estimar e PRIORIZAR os itens.

Não é o Product Owner quem realiza todo o trabalho de grooming sozinho e ele, também, não estima os itens sozinho (a equipe deve fornecer os insumos para isso). O P.O. deve sempre buscar o time para alinhamento sobre questões técnicas.

O Product Owner é, no entanto, o principal responsável para que a atividade de Grooming seja feita em prol de um fluxo de entregas que gere valor ao projeto.

Definir os critérios de aceitação e verificar se foram atendidos​
​​​​​​​O Product Owner é responsável por definir os critérios de aceitação para cada item do Product Backlog (o ScrumMaster é quem o ajuda com isso).

Os critérios de aceitação devem ser criados antes do planejamento da Sprint. A equipe precisa do entendimento completo sobre o item para poder incluí-lo no backlog da Sprint.

O Product Owner é responsável por confirmar se os critérios foram satisfatoriamente atendidos. É interessante que ele possa fazê-lo durante o decorrer da Sprint, para ​​descobrir eventuais erros antes da revisão da Sprint.

Colaborar com a equipe de desenvolvimento
​​​O Product Owner deve colaborar frequentemente com a Equipe de Desenvolvimento de uma forma muito direta e estreita, se possível diariamente​!

Essa é uma das grandes diferenças para os métodos tradicionais. O envolvimento constante do P.O. com a equipe garante o maior entendimento, alinhamento e resposta a mudanças.

Colaborar com o resto da empresa
O Product Owner deve trabalhar em estreita colaboração com toda a comunidade de partes interessadas para recolher necessidades e sintetizar uma visão coerente para orientar o desenvolvimento do produto.​​​​

Partes interessadas internas podem incluir área de marketing, comercial, serviços, etc.. As partes interessadas externas podem incluir clientes, usuários, parceiros, órgãos reguladores, entre outros.

Características/ habilidades pessoais esperadas​

Você concorda? Deixe sua opinião também!
Até mais. :D