Criando uma semana de Segurança da Informação: um momento importante para conscientizar seus colaboradores

 A segurança da informação é fundamental nos dias de hoje. Proteger nossos dados é essencial para evitar violações de privacidade e ataques cibernéticos. Uma maneira eficaz de promover a conscientização e a adoção de práticas seguras é através da realização de uma semana de segurança da informação. 


 

Etapas para criar uma semana de segurança da informação

Algumas etapas são fundamentais para criar uma semana dedicada a educar e capacitar as pessoas a protegerem suas informações pessoais e empresariais. Vamos a elas?

1- Planejamento: Defina objetivos da semana, o público-alvo e tópicos relevantes, como proteção de senhas e conscientização sobre phishing.  Estabeleça uma agenda com as atividades que serão realizadas durante essa semana.

2- Palestras e workshops: Organize sessões interativas com especialistas em segurança da informação. Incentive perguntas e discussões para melhorar a compreensão dos participantes. Caso seu orçamento seja limitado, você também pode abordar sobre temas relacionados ao que está definido na política de segurança da sua empresa.

3- Simulações de ataques: Realize simulações para mostrar ameaças reais, como exercícios de phishing e ataques de engenharia social.

4- Campanhas de conscientização: Crie campanhas utilizando cartazes, infográficos e vídeos para transmitir mensagens sobre boas práticas de segurança. Explore os meios de divulgação disponíveis na sua empresa.

5- Recursos e materiais educativos: Forneça recursos como guias de segurança e links para sites confiáveis. Estimule uma cultura de segurança contínua.


Uma semana de segurança da informação é uma oportunidade valiosa para promover conscientização e boas práticas. Ao educar as pessoas sobre as ameaças cibernéticas e fornecer orientações sobre como se proteger, estamos fortalecendo a segurança de nossas informações, sejam elas pessoais ou corporativas. Lembre-se de que a segurança da informação é uma jornada contínua, e essa semana deve ser o ponto de partida para uma cultura de segurança duradoura.


Quer aprender a criar um programa de conscientização de sucesso?

Temos um curso online na Udemy para que você consiga "Criar um programa de conscientização sobre segurança da informação" na sua empresa, com várias dicas e materiais extra.

Também temos um livro sobre o tema intitulado: "Cultura em segurança da informação em tempos de transformação digital" disponível a venda pela Amazon.

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Post original em BitFindeis.

Definindo critérios para postergar prazos de mitigação de riscos de segurança da informação

 Se você trabalha com riscos de segurança da informação, possivelmente já se deparou com aquele responsável solicitando postergação do prazo do plano de ação para mitigar riscos. E muito possivelmente já viu o prazo de mitigação de algum risco ser postergado bem mais de 3 vezes.

Aí, chega-se a uma incógnita: Como definir critérios para liberar prazos de postergação de riscos?


Frameworks sobre riscos de segurança da informação

Existem diversos frameworks que nos ajudam a definir e estabelecer um programa de riscos de segurança da informação, porém o NIST (National Institute of Standards and Technology) e a ISO 27005 não especificamente listam critérios para postergar prazos de riscos. Essas são referências amplas que fornecem diretrizes e frameworks para gerenciamento de riscos e segurança da informação, mas não abordam diretamente a questão da postergação de prazos.

O NIST, por exemplo, possui diversas publicações relacionadas ao gerenciamento de riscos, como o "NIST Special Publication 800-30: Guide for Conducting Risk Assessments", que aborda os princípios e processos envolvidos na avaliação e gerenciamento de riscos de segurança da informação.

Da mesma forma, a ISO 27005 estabelece diretrizes para o gerenciamento de riscos de segurança da informação com base no processo de avaliação de riscos. Ela fornece orientações sobre a identificação, análise e avaliação de riscos, bem como a seleção de medidas de tratamento adequadas.

O NIST, por exemplo, possui diversas publicações relacionadas ao gerenciamento de riscos, como o "NIST Special Publication 800-30: Guide for Conducting Risk Assessments", que aborda os princípios e processos envolvidos na avaliação e gerenciamento de riscos de segurança da informação.

Da mesma forma, a ISO 27005 estabelece diretrizes para o gerenciamento de riscos de segurança da informação com base no processo de avaliação de riscos. Ela fornece orientações sobre a identificação, análise e avaliação de riscos, bem como a seleção de medidas de tratamento adequadas.

Embora essas referências sejam valiosas para o contexto mais amplo do gerenciamento de riscos de segurança da informação, a especificidade de critérios para postergar prazos de riscos pode variar dependendo do setor, da organização e das práticas específicas adotadas.

Normalmente é recomendado consultar as diretrizes internas da organização em questão para obter critérios mais específicos relacionados à postergação de prazos de riscos.

Mas, e se você é a pessoa que precisa definir critérios para permitir postergar prazos dos planos de ações de riscos que mitiguem o risco em questão?

 

Definindo critérios para postergar o prazo do risco

Alguns critérios podemos sugerir (baseados em nossa experiência com o processo de gestão de riscos de segurança da informação) que podem ser considerados ao liberar postergações de risco:

1- Probabilidade de ocorrência: Avalie a probabilidade de o risco ocorrer. Se a probabilidade for alta ou crítica, pode ser necessário tomar medidas adicionais para mitigar o risco antes de considerar uma postergação.

2- Impacto potencial: Analise o impacto que o risco pode ter no projeto ou nas partes interessadas envolvidas dos referidos ativos. Se o impacto for significativo e puder ser evitado ou minimizado por meio de uma postergação, isso pode ser um argumento a favor da liberação.

3- Viabilidade da postergação: Verifique se é possível adiar a atividade ou a decisão relacionada ao risco sem prejudicar o andamento geral do projeto. Considere se a postergação é viável em termos de recursos, cronograma e dependências do projeto.

4- Riscos alternativos: Considere se existem riscos alternativos que possam surgir como resultado da postergação. Avalie se a postergação realmente reduz o risco geral ou se pode introduzir novos riscos ou complicações.

5- Opções de mitigação: Avalie se existem outras opções de mitigação disponíveis para lidar com o risco, além da postergação. Considere se existem medidas alternativas que possam ser implementadas para reduzir o impacto do risco sem a necessidade de adiar atividades.

6- Análise de custo-benefício: Realize uma análise de custo-benefício para determinar se os benefícios potenciais de postergar o risco superam os custos e impactos associados à postergação. Considere os custos adicionais, possíveis atrasos e implicações para outras partes do projeto. Pediram postergação? Na justificativa peçam o custo que justifique a postergação.

7- Consulta às partes interessadas: Envolver as partes interessadas relevantes na decisão de liberar uma postergação de risco. Considere as opiniões e preocupações das partes interessadas e busque um consenso sobre a melhor abordagem a ser adotada.

8- Quantidade de vezes postergadas: O risco foi postergado por mais de 3 vezes ao longo de 1 ano? Talvez o responsável do risco esteja só jogando o risco com a barriga, ganhando tempo. Aqui talvez valha exigir um termo de aceite do diretor responsável pelo ativo do risco para que a postergação seja liberada.

 

A que conclusão chegamos sobre postergar prazos de riscos?

Em nossa experiência com gestão de riscos de segurança da informação, este item vira mais um entre tantos assuntos já encaminhados pelos responsáveis, gestores ou diretores. Muitas vezes esta solicitação de postergação é só uma justificativa para se ganhar mais tempo para solucionar, ou mitigar, um problema.

É importante lembrar que a avaliação e a decisão de liberar uma postergação de risco devem ser feitas caso a caso, levando em consideração a natureza do projeto ou produto, os riscos envolvidos e o contexto específico de cada empresa.


Post original em BitFindeis.

Como proteger o celular e o computador de invasões?

Hoje em dia é raro não ter a nossa vida todinha salva no celular ou no computador, não é mesmo? Esses dispositivos carregam dados muito importantes, desde fotos daquela viagem incrível até informações sensíveis que, em mãos eradas, podem causar muita dor de cabeça.

Abaixo trazemos algumas dicas de como aumentar a segurança do celular e computador – tanto para você como para seu trabalho.


Confira as 4 formas de aumentar a segurança dos dados no ambiente digital:

1- Manter o dispositivo atualizado

As atualizações trazem importantes correções de falhas que podem deixar os dados vulneráveis. Ter as versões mais recentes do sistema operacional e aplicativos garante proteção e segurança.


2- Caprichar nas senhas

Caracteres especiais nunca são demais! É importante NUNCA compartilhar senhas com outras pessoas. Caso seja difícil memoriza-las, vale usar um gerenciador de senhas.


3- Ativar o bloqueio automático de tela

Poucos segundos de dispositivo desbloqueado são suficientes para um estrago. Ativar o bloqueio automático de tela evita que outras pessoas acessem dados pessoais.


4- Ter cuidado com Wi-Fi pública

Elas costumam ser um prato cheio para quem quer roubar dados. Quem precisa usar uma internet sem fio deve optar por redes seguras, com senha e proteção criptográfica.


Quer saber mais sobre Como se proteger de Golpes Digitais e Como criar Senhas Fortes? Acesse nossos cursos ou a nossa cartilha!

Faça do conhecimento seu maior aliado e esteja um passo a frente dos golpistas. Seguimos juntos, prezando pelo bem-estar de todos no ambiente digital e na vida!


Post original de BitFindeis.

Por que a governança da segurança da informação é vital para proteger seus dados?

No mundo digital em constante evolução, a segurança da informação se tornou uma preocupação para empresas de todos os tamanhos. Vimos várias vagas de emprego sendo abertas neste ramo em empresas além das gigantes de software e das instituições bancárias. A crescente quantidade de dados sensíveis e a sofisticação das ameaças cibernéticas exigem que as organizações implementem medidas eficazes para proteger seus ativos digitais. Nesse sentido, a governança da segurança da informação desempenha um papel essencial. Neste artigo, vamos explorar a importância da governança da segurança da informação e como ela pode ajudar a proteger seus dados contra ameaças potenciais.


A proteção dos seus ativos digitais

Com o avanço da tecnologia, as informações se tornaram um dos ativos mais valiosos de uma organização. Dados confidenciais, informações de clientes, propriedade intelectual e segredos comerciais são apenas alguns exemplos do que precisa ser protegido. A governança da segurança da informação estabelece políticas, procedimentos e controles que garantem a confidencialidade, integridade e disponibilidade dessas informações. Isso reduz o risco de vazamentos, roubos ou comprometimentos indesejados, salvaguardando assim a reputação e os interesses do seu negócio.


Conformidade regulatória e jurídica

Com as regulamentações de proteção de dados se tornando cada vez mais rígidas (a exemplo da nossa LGPD), as organizações devem estar em conformidade com essas leis para evitar as sanções. A governança da segurança da informação ajuda a cumprir essas regulamentações, estabelecendo diretrizes claras sobre como os dados devem ser protegidos e gerenciados. Ao implementar medidas adequadas de segurança, como controles de acesso, criptografia e monitoramento, você demonstra compromisso em proteger a privacidade dos seus clientes e cumpre as obrigações legais, construindo confiança e respeito no mercado.


Continuidade dos negócios

A perda ou indisponibilidade de informações críticas pode ter um impacto significativo nas operações do seu negócio. A governança da segurança da informação envolve a criação de planos de continuidade de negócios que garantem a rápida recuperação de dados e sistemas em caso de incidentes de segurança, como ataques cibernéticos, desastres naturais ou falhas técnicas. Esses planos ajudam a minimizar o tempo de inatividade, reduzir os impactos financeiros e proteger a reputação da sua organização.


Construindo confiança e credibilidade

Nos dias de hoje, os clientes estão cada vez mais preocupados com a segurança de suas informações pessoais. Ao implementar uma governança eficaz da segurança da informação, você demonstra aos seus clientes que leva a proteção de seus dados a sério. Isso ajuda a construir confiança e credibilidade, fatores-chave para o sucesso do seu negócio. Quando os clientes se sentem seguros em compartilhar suas informações com você, eles têm mais probabilidade de escolher seus produtos ou serviços e recomendar sua empresa a outros.


Conclusão

A governança da segurança da informação é um pilar fundamental para proteger seus ativos digitais em um mundo cada vez mais conectado. Ela não apenas protege seus dados contra ameaças internas e externas, mas também garante a conformidade com as regulamentações, mantém a continuidade dos negócios e constrói confiança entre seus clientes. Investir em uma governança sólida da segurança da informação é uma decisão estratégica que traz benefícios significativos para o seu negócio a longo prazo.

Lançamento do curso: Como não cair em golpes digitais?

Hoje lançamos um curso online, a um preço acessível, para que todas as pessoas conheçam o básico sobre segurança da informação e aprendam, com várias dicas, o que fazer para evitar que caiam em golpes digitais.

Sobre o curso

  • O curso está dividido em 5 módulos;
  • Os módulos de conteúdo possuem quizzes para fixar o conhecimento;
  • A duração é de 1 hora.

Acesse a nossa página AQUI do curso e saiba mais. Até mais!


O fator humano está vinculado a 85% dos ciberincidentes em empresas em 2021

2022 começou agitado por aqui. Isso pois iniciamos o ano começando nossos trabalhos na BitFindeis! E olhando portais de notícia especializados, essa notícia ai em questão me chamou a atenção:

Em estudo Kaspersky Employee Wellbeing de 2021, concluiu-se que, embora as organizações enfrentem vazamentos de dados de funcionários, as equipes são carentes de conhecimentos básicos sobre cibersegurança para se proteger, pois apenas 54% das empresas oferecem treinamentos de conscientização.

Assim, o fator humano está vinculado a 85% dos ciberincidentes em empresas em 2021.

Se você tinha alguma dúvida sobre esse dado, é hora de conhecer a BitFindeis. Saiba mais aqui.


Referências: Ciso Advisor.